Reinaldo

Bolsonaro, Marielle e a Doutrinação

Como você reagiria se, ao enviar seu filho para a escola, descobrisse que o professor, ao invés de lecionar sobre o conteúdo da disciplina, está incutindo suas próprias opiniões políticas na mente dos estudantes, chegando ao cúmulo de cometer falsa imputação de crime contra o presidente no qual sua família votou?

Na sessão ordinária desta terça-feira (10/11), levei ao plenário o caso ocorrido na cidade catarinense de Rio do Sul, onde, numa aula gravada, a professora afirma que “Bolsonaro armou para matar Marielle Franco”, e que a tentativa de assassinato praticada pelo filiado do PSOL, Adélio Bispo, não teria sido uma “violência política” perpetrada para impedir que o representante conservador fosse eleito.

Desde o início do meu mandato venho denunciando esses abusos que acontecem em sala de aula, onde alguns professores, negando aos alunos o direito de aprender, utilizam-se do tempo cativo para transmitir suas visões ideológicas, interpretações fantasiosas ou mesmo fazer propaganda política explícita ao invés de lecionar o conteúdo proposto no currículo.

Diante de mais um caso ocorrido em Santa Catarina, nosso gabinete emitiu o ofício 32/2020, direcionado ao secretário de Educação e à governadora interina, Daniela Reinehr, indagando sobre o posicionamento do Governo Estadual ante esses absurdos, solicitando providências e medidas preventivas para que episódios similares parem de se repetir nas nossas escolas.

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Folha Poder