Reinaldo

Noticías do Judiciário: Rodrigo Janot ignora Eduardo Cunha em discurso no STF

Definitivamente as emoções envolvendo Judiciário e o núcleo político suspeito de envolvimento em atos ilícitos na Petrobras estão de volta, o constrangimento no STF foi inevitável, Eduardo Cunha acusou o golpe, e todos os presentes não tiveram como disfarçar a saia justa entre o Procurador Geral da República e o Presidente da Câmara dos Deputados. 

Convidado para a sessão de abertura do calendário de 2016 do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (1º), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ignorou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao cumprimentar as autoridades presentes.
Denunciado no Supremo por Janot por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ocultação de contas no exterior, Cunha sentou-se ao lado do PGR, que pede ainda na Corte suprema o afastamento do deputado do posto de chefe da Casa Legislativa e do mandato de deputado, por usar o cargo para atrapalhar as investigações da Lava Jato.

Na cerimônia, Janot saudou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que estava representando a presidente Dilma Rousseff na sessão.

Perguntado, após o encerramento da sessão, se havia ficado constrangido com o fato de não ter sido citado por Janot, Eduardo Cunha preferiu o silêncio.


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