Reinaldo

Planalto monta 'gabinete de crise' para acompanhar atos

No Planalto, os últimos dias foram batizados de "semana do fim do mundo". Da CPI da Petrobras às vaias dirigidas a Dilma Rousseff, em São Paulo, tudo parece conspirar contra a presidente.

Pesquisas internas mostram uma deterioração maior da imagem de Dilma. Sua popularidade está em queda livre e, com apenas dois meses e meio de segundo mandato, ela perde apoio em todas as camadas da população, e não só na classe média. O receio do governo, nas manifestações de hoje, é com o quebra-quebra, o vandalismo e o aumento do tom contra Dilma.

Surpreendida com o "panelaço" do último domingo, quando fazia um pronunciamento no rádio e na TV - no qual pediu "paciência" com a crise -, Dilma convocou os ministros que compõem a coordenação do governo para ficarem de prontidão, hoje, em Brasília. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aconselhou a sucessora a lançar o mais rápido possível uma "agenda do crescimento", para se contrapor às medidas amargas do ajuste fiscal. "Até hoje nós não sabemos o que aconteceu em junho de 2013. E se todo o protesto contra tudo o que está aí vier agora com mais força?", disse Lula a Dilma.
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